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Braz Dent Sci 2024 Jan/Mar;27 (1): 3907
Volpato LER et al.
Plant extracts used in Brazil f or treatment of oral ulcer s and mucositis: systematic revie w
Volpato LER et al. Plant extracts used in Brazil for treatment of oral ulcers and
mucositis: systematic review
INTRODUCTION
Oral ulcers have a variety of clinical
characteristics and are classified based on the
evolution period (acute or chronic), the number of
lesions (single or multiple), and etiological factors
(local or systemic), such as traumatic ulcers and
recurrent aphthous stomatitis [1]. Oral mucositis
(OM) is a common outcome in patients undergoing
cancer treatment [2], whose probable mechanism
of action is the development of complex biological
events mediated by inammatory cytokines, which
cause ulceration and destruction of the epithelial
barrier [3] and make the underlying connective
tissue unprotected and vulnerable to external
aggression [4] as well as other oral ulcers.
These oral lesions can decrease the patient’s
quality of life, causing pain and discomfort,
leading to the impairment of some functions such
as chewing, swallowing, speaking, and taste [5,6].
OM can become a limiting factor for cancer
treatment and may cause its interruption [7] or
serve as a gateway for the proliferation of bacteria,
fungi, and viruses in an already debilitated
patient [8].
The absence of a standard protocol for the
treatment of OM and oral ulcerations points to
the need for further studies with possible effective
and more accessible interventions [9]. The most
used measures are based on palliative care, such
as good oral hygiene, use of mouthwashes, anti-
inammatories, and low power laser [8,10].
Natural treatment with medicinal plants is
an affordable option for patients who already
use several medications, as it has fewer side
effects and lower cost compared to conventional
medications [11,12]. It is known that plants
have long since been used for various purposes,
including the prevention and treatment of
diseases [13].
Brazil has an extensive territorial area and
biodiversity, with a great variety and quantity of
plant species with medicinal potential [14]. It also
has a good adaptation of plant cultures from
different parts of the world that, when cultivated
in Brazil, can have different properties [15].
Knowledge on plants and natural products
with therapeutic potential is important both
for their historical-cultural value and for
information about their correct indication, use,
and commercialization [16]. Thus, this systematic
review aimed to identify and evaluate herbal
medicines or plant extracts used in Brazil for the
treatment of oral ulcers and mucositis.
MATERIALS AND METHODS
Protocol registration and reporting guidelines
This systematic review followed the
guidelines of the Preferred Reporting Items
for Systematic Reviews and Meta-Analyses,
the PRISMA statement [17]. A protocol was
registered, under the number CRD 42018102184,
foram lidos na íntegra e 11 estudos foram excluídos, resultando em 18 artigos incluídos na revisão sistemática. Nove
espécies vegetais foram identicadas em cinco ensaios clínicos e 13 estudos
in vivo
, sendo a
Chamomila recutita
a mais
utilizada (33,3% dos estudos). A
Chamomila recutita
apresentou resultados mais promissores quanto às propriedades
analgésicas, anti-inamatórias e cicatrizantes. O látex de
Calotropis procera
diminuiu signicativamente (p<0,05)
os mediadores inamatórios, como TNF-α e IL-1β, na mucosite oral induzida em ratos.
Eupatorium laevigatum
apresentou atividade anti-inamatória e ação analgésica em úlceras orais.
Carapa guianensis Aubl.
reduziu a gravidade
e os sintomas dolorosos da mucosite oral e apresentou melhores resultados em comparação com o uso do laser de
baixa potência.
Curcuma longa L
. acelerou a reepitelização e resolução de processos inamatórios.
Spondias mombin
reduziu o estresse oxidativo e a inamação causadas pela mucosite oral e ajudou na sua cicatrização. Extratos de
Aloe
barbadensis Miller
ou
Aloe vera
apresentaram ação anti-inamatória, mas não auxiliaram no processo de cicatrização
de úlceras orais. O óleo de
Copaifera reticulata Ducke
não induziu melhora no processo cicatricial, nem apresentou
efeito anti-inamatório.
Malva sylvestris
não apresentou ação anti-inamatória em lesões orais em humanos ou ratos.
A avaliação da heterogeneidade metodológica mostrou a impossibilidade de realizar uma meta-análise. O risco de viés
variou de baixo a alto. Conclusão: A espécie vegetal mais utilizada e com melhores resultados para o tratamento de
ulcerações orais e mucosite oral foi a
Chamomilla recutita
. S
pondias mombin L., Curcuma longa L., Carapa guianensis
Aubl e Calotropis procera
apresentaram bons resultados no tratamento da mucosite oral, enquanto
Eupatorium
laevigatum
foi eciente no tratamento de úlceras de origem traumática.
Malva sylvestris, Copaifera reticulata Ducke
e
Aloe barbadensis Miller
não apresentaram resultados signicativos.
PALAVRAS-CHAVE
Plantas medicinais; Mucosite; Úlcera oral; Fitoterapia; Extratos vegetais; Estomatite.