Prevalência de lesões cervicais não cariosas em acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2011.v14i1/2.714Palavras-chave:
colo do dente, oclusão dentária, estresse mecânico, abrasão dentária, erosão dentária, sensibilidade da dentina.Resumo
Lesões cervicais não cariosas apresentam diversos fatores etiológicos, sendo a sua origem muitas vezes relacionada à presença de interferências oclusais. Este trabalho avaliou a prevalência e severidade das lesões não cariosas e contatos prematuros em dentes permanentes dos acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Foram selecionados 50 alunos aleatoriamente por sorteio da lista de acadêmicos matriculados no primeiro semestre de 2010. Foi aplicado formulário envolvendo tópicos relacionados com hábitos parafuncionais e condições bucais, e cada indivíduo foi ainda submetido a exame clínico, onde a sensibilidade dentinária foi testada por pressão táctil na superfície das lesões com sonda clínica nº 5 e mensurado por escala analógica da dor e parâmetros de hipersensibilidade. A idade média dos pesquisados foi de 22,3 anos. No exame clínico a média foi de 29 dentes, que totalizaram 1442 dentes examinados; 11,3% apresentaram lesões cervicais não cariosas, com média de 4 lesões por individuo. Os contatos exagerados representaram 27,6% dos dentes com lesão cervical não cariosa. 35,1% dos acometidos apresentaram sensibilidade aguda apenas durante a aplicação do estímulo, enquanto os que não tinham lesão apresentaram ausência de sensibilidade. 58,3% apresentam hipersensibilidade dentinária grau 1, com teste de exato de Fisher (p=0,007) evidenciando relação significativa entre sensibilidade e graus da hipersensibilidade. Concluiu-se que a hipersensibilidade dentinária está significativamente relacionada à presença de lesões cervicais não cariosas.
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