Hipermobilidade da ATM como fator etiológico de disfunção craniomandibular
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2001.v4i3.133Resumo
Com o propósito de verificar a influência da hipermobilidade condilar sobre sintomas de Disfunção Craniomandibular (DCM), foram analisados 49 pacientes (P) com queixas de DCM (43F e 6M com idades entre 11-56, média de 32 anos) e 31 indivíduos de controle (C) sem queixas (22F e 9M com idades entre 17-54, média de 34 anos) com hipermobilidadecondilar. Por intermédio de radiografias transcranianas foi medido o grau de translação dos côndilos em relação ao tubérculo articular, encontrando a média de 9,00mm de projeção além deste referencial anatômico. Deste modo, cada grupo pôde ser subdividido em dois outros: aqueles que não ultrapassavam o valor médio de 9,0mm (grupo I) e os que o faziam (grupo II). Os grupos foram então comparados em relação à presença de outros fatores considerados etiológicos de DCM: sintomas de estresse, alterações sistêmicas, hábitos parafuncionais, trauma, hipermobilidade articular geral e maloclusão. Resultados e conclusões: a) pacientes com queixas de DCM apresentaram, com significância estatística, mais sintomas relacionados ao estresse, mais alterações sistêmicas e hábitos parafuncionais; b) o grau de hipermobilidade condilar não influenciou os sintomas de DCM, no entanto, quando exacerbado e associado a outros fatores pareceu aumentar a predisposição à disfunção.
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