Resinas compostas condensáveis: estudo de microinfiltração
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2000.v3i1.81Resumo
O presente estudo objetivou avaliar a microinfiltração marginal de restaurações classe II de duas resinas compostas condensáveis comparando-as com as de uma resina composta universal. Quinze molares humanos hígidos e congelados após extração foram selecionados para este estudo. Confeccionouse cavidades classe II MOD, sendo um dos términos proximais em esmalte e o outro em cemento e dividiu-se os espécimes em três grupos: Grupo A foi restaurado com a resina condensável ALERT (Jeneric/Pentron); Grupo S foi restaurado com a resina condensável Solitaire (Heraeus-Kulzer) e Grupo Z foi restaurado com a resina composta universal Z100 (3M Co.). As restaurações receberam acabamento e os dentes foram então imersos em água destilada a 37ºC por sete dias, precedendo a termociclagem (300 ciclos). Finalmente, os dentes foram mergulhados em solução de nitrato de prata a 50% (duas horas) e seccionados para avaliação da infiltração por três examinadores calibrados, atribuindo-se o escore: (0) não houve penetração do contraste; (1) penetração na parede gengival; (2) penetração na parede axial; (3) difusão para ou penetração na câmara pulpar. RESULTADOS: As médias escore dos examinadores para os compósitos testados foram: Grupo A: esmalte= 1,53, cemento= 2,93, Grupo S: esmalte= 2,40, cemento= 2,86, Grupo Z: esmalte= 1,53, cemento= 2.33. Submeteu-se aos valores o teste estatístico de Kruskall-Wallis, revelando a não significância estatística entre os grupos para p<0,05. CONCLUSÃO: Nenhum dos compósitos testados foi capaz de impedir a microinfiltração tanto em margens de esmalte como de cemento. O grupo Z em esmalte apresentou a menor média escore para microinfiltração.
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