Influência da configuração e do bisel em esmalte bovino, nos preparos cavitários classe V, para restaurações de resina composta compactável, estudo “in vitro”

Autores

  • João C. Carvalho
  • Maria Amélia Máximo de Araújo
  • Clovis Pagani
  • Carlos R. G. Torres

DOI:

https://doi.org/10.14295/bds.2005.v8i2.392

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o selamento em cavidades de classe localizadas em esmalte de dentes bovinos, empregando-se teste de microinfiltração, levando-se em consideração os fatores configuração do preparo cavitário, o tratamento das paredes de esmalte com a presença ou não de bisel e o emprego de uma resina fluida associada a uma resina campactável. Foram selecionados oitenta dentes bovinos, limpos, removendo-se a polpa radicular e coronária e irrigados com soro fisiológico. Os ápices foram vedados com resina composta e os dentes receberam uma base de resina acrílica e foram conservados em freezer a -18ºC até o momento de uso. Após os preparos, os mesmos foram restaurados, usando-se condicionamento ácido/adesivo Prime Bond NT, resina compactável SureFil e em metade dos corpos-de-prova a resina fluida Flow It. Os corpos-de-prova foram submetidos a 500 ciclos térmicos e imersos em Rodamina B 2% por 24h; lavados em água corrente por 20min para remoção do corante e secagem. Em uma cortadeira foram realizados dois cortes no sentido vestíbulo-lingual para avaliação em estereomicroscópio por dois observadores, que atribuíram escores de acordo com os graus de infiltração marginal. Foram empregados os métodos estatísticos Kruskal Wallis, comparação múltipla de Tukey e Mann-Whitney com nível de significância de 5%. Concluimos que: 1- a configuração do preparo cavitário não influencia o grau de infiltração marginal; 2- a presença de bisel, para o preparo em forma de caixa mostrou melhora de comportamento, com redução estatisticamente significante do grau de infiltração marginal; 3- o emprego da resina fluida foi favorável apenas no grupo III, preparo tipo gota sem bisel; 4- o melhor comportamento ocorreu no grupo II, preparo tipo caixa com bisel.

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Publicado

2010-08-14

Como Citar

1.
Carvalho JC, Araújo MAM de, Pagani C, Torres CRG. Influência da configuração e do bisel em esmalte bovino, nos preparos cavitários classe V, para restaurações de resina composta compactável, estudo “in vitro”. BDS [Internet]. 14º de agosto de 2010 [citado 7º de outubro de 2025];8(2). Disponível em: https://bds.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/392

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa Clínica ou Laboratorial

Plaudit

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