Avaliação da compatibilidade biológica do cimento Sealapex® e deste cimento acrescido de iodofórmio ou óxido de zinco
DOI:
https://doi.org/10.14295/bds.2005.v8i4.397Resumo
Dentre os cimentos de hidróxido de cálcio presentes no mercado, o Sealapex® apresenta grande biocompatibilidade e selamento marginal apical, mas não possui a radiopacidade desejada, motivo pelo qual muitos profissionais passaram a agregar algumas substâncias Dentre os cimentos de hidróxido de cálcio presentes no mercado, o Sealapex® apresenta grande biocompatibilidade e selamento marginal apical, mas não possui a radiopacidade desejada, motivo pelo qual muitos profissionais passaram a agregar algumas substâncias radiopacas ao cimento. O propósito deste trabalho foi avaliar a resposta tecidual ao Sealapex® puro e acrescido de iodofórmio ou óxido de zinco, em tecido conjuntivo subcutâneo de ratos. Utilizaram-se trinta animais, nos quais os três materiais, no interior de tubos de polietileno, foram implantados. Após períodos de observação de 14 ou noventa dias, realizou-se o sacrifício e os espécimes foram encaminhados para preparação histológica de rotina. As respostas do tecido conjuntivo em contato com o cimento puro e com as combinações testadas foram avaliadas de forma descritiva e quantitativa através de escores, analisando-se a intensidade da inflamação e do fibrosamento. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente utilizando-se o teste de Friedman ou o teste de Mann-Whitney (????=0,05). Reação inflamatória com presença de macrófagos e células gigantes multinucleadas, muitas vezes contendo partículas dos materiais no seu interior e fibrosamento capsular foram encontrados na maioria dos espécimes, em ambos os períodos de observação. O acréscimo de iodofórmio ao cimento Sealapex® praticamente não alterou as propriedades biológicas do cimento puro, enquanto que o acréscimo de óxido de zinco foi capaz de melhorá-las, diminuindo a intensidade do infiltrado inflamatório.Downloads
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